Conheça a ABIS
A fundação da Associação Brasileira de Integração Sensorial ocorreu no dia 01 de Agosto de 2013, por um conjunto de profissionais com experiência em Integração Sensorial de Jean Ayres que sentiam a necessidade de criação de uma entidade que tivesse por finalidade de reunir e formar os interessados na Teoria e na Prática da Integração Sensorial de Jean Ayres.
Trata-se de uma associação, sem fins lucrativos que tem por objetivo:
- Promover e divulgar a teoria de integração sensorial de Jean Ayres.
- Promover ações de formação e investigação da teoria e prática da Integração Sensorial de Jean Ayres.
- Zelar pela boa prática clínica, salvaguardando a formação do profissional bem como a adequação do espaço físico em que abordagem deve ser conduzida.
- Zelar pela adequada divulgação da teoria de Integração Sensorial de Jean Ayres, através de aulas, palestras, cursos, material informativo.
Integração Sensorial de Ayres®
A integração sensorial de Ayres® é uma abordagem terapêutica que ajuda a desenvolver e melhorar as habilidades sensoriais de uma pessoa. Ela se concentra na maneira como o cérebro processa informações sensoriais, como tato, visão e audição, e como isso afeta o comportamento e as habilidades motoras da pessoa.
Se você está interessado em saber mais sobre a terapia de integração sensorial de Ayres®, clique no botão e saiba mais.
Conheça quem faz a ABIS
Perguntas frequentes
dificuldades de atenção e concentração;
necessidade exacerbada de se movimentar, por vezes, com comportamentos de risco para machucar-se;
movimentos repetitivos para produção de sensações;
dificuldade em executar ações e brincadeiras que crianças e adolescentes da mesma idade realizam;
dificuldade de coordenação motora global ( podem ser desajeitados, estabanados) e/ou fina;
dificuldade em controlar a força em seus movimentos;
dificuldade ou seletividade alimentar;
dificuldade em tarefas como se vestir, se banhar entre outras.
Essas crianças e adolescentes são encaminhados por médicos neurologistas, pediatras, fisiatras, ou encaminhados por profissionais da área da saúde e educação como fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos para atendimento em terapia ocupacional com ênfase em Integração Sensorial de Ayres®.
Além disso, crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresentam “…aumento ou redução da reatividade à entrada sensorial ou por um interesse incomum em aspectos sensoriais do ambiente. Há alguns exemplos citados pelo DSM-5 (2013): fascínio visual por luzes ou objetos que rodam, resposta adversa a sons ou texturas específicos, cheiro ou toque excessivos de objetos, aparente indiferença a dor, calor ou frio. Quase qualquer canal sensorial pode estar envolvido, no sentido de reatividade reduzida ou de reatividade excessiva aos estímulos. Pode haver vários tipos de alterações sensoriais na mesma pessoa durante a vida ou até mesmo ao mesmo tempo”. (Posar & Visconte, 2018). Estes fatores também são indicações para terapia de integração sensorial de Ayres ®.
A ABIS preconiza e defende que a abordagem de ISA deva ser exclusiva ao Terapeuta Ocupacional, devido à sua formação na graduação que vai ao encontro dos princípios filosóficos, bem como aos elementos processuais da teoria, entendendo-se que todas as categorias profissionais podem e devem ter acesso aos conceitos básicos de ISA®, em cursos isolados dirigidos exclusivamente para outros profissionais, para compreender e encaminhar para o terapeuta ocupacional quando identificado a necessidade de realização de avaliação e tratamento em ISA®. Acredita-se veemente que outros profissionais não estão habilitados a utilizar a referida abordagem, pois sua formação não se atém ao aspecto de avaliação, ferramenta essa extremamente útil e necessária para delinear um plano terapêutico e tão pouco a intervenção baseada em dados avaliativos. Outros profissionais podem utilizar recursos da IS (como por exemplo, balanços) dentro da sua perspectiva de formação. Quando esse profissional se diz fazendo IS atente-se, pois o mesmo não tem formação para isso, ele sim está usando recursos. Também recomendamos aos pais que solicitem a comprovação de formação, o currículo do profissional para que essa família seja atendida para quem ter formação adequada, e eleve ainda mais o padrão de atendimento em Terapia Ocupacional.
Entretanto, dependemos do profissional nos enviar suas informações para que este profissional seja cadastrado em nossa base de dados e, por isso, o fato do Terapeuta Ocupacional não estar em nossa lista, não significa que ele não seja qualificado, então sugerimos que solicite ao profissional a apresentação/comprovação de sua formação na área.
Esta base de dados pode ser acessada por meio de uma solicitação por e-mail e a ABIS enviará os nomes dos profissionais por região de interesse. Nosso intuito é que esta base de dados favoreça pais, convênios e demais que procuram por assistência qualificada.
I - O terapeuta ocupacional que utiliza a abordagem de Integração Sensorial de Ayres® deverá apresentar local de atuação com espaço adequado para permitir fluxo de atividades sensório-motoras intensas (especialmente vestibulares, proprioceptivas e táteis) de maneira a permitir flexibilidade na disposição dos equipamentos e materiais para fácil mudança da configuração física e espacial do ambiente de intervenção, com, no mínimo, 3 (três) ganchos para pendurar equipamentos suspensos, em uma distância mínima entre os ganchos de 1 (um) metro, com 1 (um) ou mais dispositivos de rotação conectados a um suporte no teto, para permitir rotação de 360º (trezentos e sessenta graus), além de 1 (um) ou mais conjuntos de cabos elásticos/molas para pendurar equipamentos suspensos;
II - O ambiente deverá ser seguro, com colchão e/ou almofadas no chão, debaixo de todos os equipamentos durante a intervenção;
III - Os equipamentos deverão ser ajustáveis ao tamanho da criança e regularmente dispostos de maneiras variadas;
IV - O espaço deverá ser facilmente monitorado para segurança do terapeuta ocupacional que nele atua;
V - Todo equipamento que não estiver sendo usado deverá ser armazenado, a fim de se evitarem acidentes;
VI - O terapeuta ocupacional deverá manter rotina de documentação e monitoramento frequente dos equipamentos e da segurança;
VII - O local deverá conter, pelo menos, 1 (um) de cada equipamento ou material que vise à entrada sensorial nos sistemas tátil, vestibular e proprioceptivo.
A ABIS disponibiliza para seus associados mais informações sobre os equipamentos que devem ser disponibilizados nestes espaços. Se você é profissional de Terapia Ocupacional associado e necessita de mais informações entre em contato por e-mail.
Os problemas de Disfunção de Integração Sensorial (DIS) mais comuns em crianças com seletividade ou dificuldade alimentar são dificuldades de reatividade sensorial, que se referem a hiper ou hipo resposta a diferentes odores, texturas, temperaturas; o pobre registro das informações sensoriais na região oral, levam a uma pobre discriminação dos alimentos e problemas de praxia, podendo apresentar dificuldade para organizar, executar e controlar os movimentos de mastigação e deglutição e isto também dificulta a alimentação.
Estas questões relacionadas à alimentação muitas vezes não são isoladas e fazem parte de um quadro global e, por isso, frequentemente, o terapeuta ocupacional solicitará a avaliação com fonoaudiólogos, nutricionistas, gastroenterologistas e/ou psicólogos para acompanhamento do trabalho.